Naquela noite Tom fugiu da casa onde estavam a morar, deixou as suas coisas em cima da cama e foi, antes de ir escreveu uma carta para Daisy.
De manhã, Daisy ao ver aquilo começou a chorar, tentava ver se encontrava Tom, mas não o encontrava. Passaram-se anos e anos, Daisy já tinha quarenta e dois, a sua filha dezesseis, já sabia tratar de sim, já tinha a sua vida, vivia em Lisboa, habituo-se a viver sem o sei pai, nunca o tinha visto, perguntava à sua mãe algumas coisas, mas nada o trazia de volta, claro. Escrevia todos os dias no seu diário.
"" Não sei se algum dia encontrarei o meu pai... "
- Mãe, tens o número de telemóvel do pai? - Perguntou Jessie.
- Ainda o tenho na minha agenda, mas ele nunca atende, agora é um número desconhecido para ele, eu também tenho outro número.
- Vou tentar, vou ligar do meu telemóvel.
- Está bem, ele não te vai atender.
Jessie pegou na agende e no seu telemóvel, marcou o número e confirmou.
- Estou? Quem é? - Perguntou o pai de Jessie.
- Pai... - Disse baixinho Jessie a chorar de alegria.
Episódio 9
- Jessie? Estou tu?
- Sim pai! Aonde é que estou estas?
- Estou no Alentejo a viver.
- Quero ir ter contigo pai!
- Não venhas, eu vou aí. E a tua mãe?
- Ela pensa que tu não ias atender por isso deixou-me ligar.
- Podemos marcar um encontro.
- Claro! Pode ser agora?
- Sim.
- Sabes onde eu moro?
- Sei, sei.
- Então vai cá ter, bate à porta e eu desço.
- Está bem, até logo.
- Adeus pai!
Uma hora depois o Tom bateu à porta de Jessie, ela desceu e viu o seu pai pela primeira vez, que se lembrava.
- Pai! - Exclamou Jessie abraçando-o.
- Eu tenho de me despachar querida.
- Mas pai, eu nunca te conheci e tu queres te despachar, eu quero saber sobre ti...
- Desculpa Jessie, eu só vi para tu me conheceres, agora tenho de ir, desculpa.
- Pensava que eras mais fixe...
- Desculpa querida, tu já és uma menina crescida eu já tenho quarenta e dois anos! Já não tenho idade para isto!
- Ou seja, resumindo, não tens tempo para mim, ou idade para me conhecer.
- Não Jessie, tu não percebes...
- Não percebo que tu gostas de mim.
- Tenho de ir. Desculpa, adeus. - Disse Tom a correr para dentro do carro, indo-se embora.
Jessie foi para dentro de casa.
- O que se passa querida, pareces triste. - Disse Daisy.
- Estive com o pai ali em baixo, falei com ele ao telemóvel, ele disse que nos podíamos encontrar agora ali em baixo.
- A sério?
- Sim.
- Isso é bom, não?
- Não, não é mãe. Eu tentava falar com ele, mas ele dizia que não tinha tempo e que tinha que se ir embora, como se não quisesse-se saber de mim.
- Não, não é mãe. Eu tentava falar com ele, mas ele dizia que não tinha tempo e que tinha que se ir embora, como se não quisesse-se saber de mim.
- Que estúpido! Não ligues filha.
- Mas é o meu pai! Uma pessoa especial na vida de toda a gente!
- Eu sei querida, vai descansar para o teu quarto.
Jessie foi para o seu quarto muito triste e escreveu no seu diário.
" Nem acredito no que me aconteceu, nem vou contar, para quando voltar a ler isto não me lembrar... só me apetece matar! Quero morrer mesmo agora! Eu só estou a fazer birra, mas isto é tão triste... eu conto, estive com o meu e ele não quis saber de mim, e não digo mais nada, estou a tentar esquecer mas é difícil, é meu pai, eu estou farta de dizer mas não posso fazer mais nada não é? Claro! Tipo... estou mesmo farta destas coisas que aparecem na minha vida e nunca saí!
Estou de férias, é quase Natal, um Natal com magia... como a minha mãe diz, mas sem o meu pai acreditem que nunca vai ser um Natal com magia, vai ser apenas Natal, uma comemoração onde se recebe coisas, coisas que só servem para encher a nossa casa, mais coisas para gastar dinheiro. Eu não estou a dizer que o Natal é mau, nem a pensar, é bom estar sentado à mesa com a família inteira no caso de todas as pessoas menos eu que é a família incompleta! Agora o nosso país está em crise, mas não me posso queixar que tenho pouco, nem pensar! Mas eu quando quero uma coisa quero mesmo, mas é muito raramente, as pessoas insistem em dar-me coisas mas eu não quero pelo motivo que falei à pouco é gastar dinheiro e pronto! Mas eu não estou aqui para falar sobre isto, agora tenho de ir xau, beijinhos da proncesa Jessie (Eu!!!). "
Jessie arrumo o seu diário na sua mochila e foi jantar, no dia seguinte uma pessoa desconhecida mandou-lhe uma mensagem a dizer:
" Sobe que estiveste com o meu marido (o teu pai) sou a Selena, já ouviste falar de mim obviamente, só para saber que me quero encontrar contigo, não contes a ninguém, é o nosso segredo. Não preocupes não te quero fazer apenas quero conhecer a filha do meu marido, mais nada. Ouvi dizer que és muito querida. Beijinhos Jessie! "
Jessie respondeu à mensagem de Selena.
" Está bem, podemos ir ter ao mercado da cidade, agora. Até logo."
Um bocado depois encontraram-se e Selena Comprimento-a.
- Olá Jessie!
- Olá Selena, como sabias que era eu?
- És muito parecida com o teu pai.
- A sério?
- Sim, ele não tinha tempo porque ia trabalhar, eu sabia como estavas triste. Mas agora sabes que podes contar comigo, como amigas, percebes?
- Sim, posso saber mais sobre o meu pai por favor?
- Claro! O que queres saber sobre ele?
- Tudo desde do principio.
- Está bem. O teu pai e a tua mãe eram amigos na escola, um bocado depois eram namorados, a tua mãe tinha uma inimiga a Magdalene, ela era muito má, interesseira... Depois o teu pai sobe que o melhor amigo dele era o irmão da tua mãe a Daisy, depois casaram-se e depois o teu pai veio ter comigo e disse-me que me amava. - Disse Selena.
- E o irmão da Daisy?
- O Tom mato-o. Agora tenho de ir minha querida, já sabes podes contar comigo quando quiseres.
- Está bem, obrigada.
Jessie foi para casa escrever no seu diário.
" Nem acredito que o meu tio, o irmão da minha mãe, foi morto pelo meu pai! É estranho o meu pai ser um assassino! A minha mãe nem me contou nada sobre isto, nem mesmo que tinha um irmão, à tantas coisas que eu não sei, ainda por cima se sobe-se devia ser da minha mãe ou do meu pai, mas da namorada do meu pai "desaparecido" não estava mesmo à espera! Tenho de ir beijinhos da Jessie a pessoa mais linda do mundo, ou pelo menos do meu quarto (Eu!!!). "
No próximo episódio.
- Tenho de saber mais sobre a vida da minha família, há muitos segredos que eu ainda não sei... - Disse Jessie sozinha.
Jessie foi ao quarto da sua mãe, abriu o cómoda da sua mãe, lá dentro havia um algum de vários acontecimentos de Daisy com Tom. Assim Jessie sabia mais coisas sobre a vidas dos seus pais. De repente Daisy entro no quarto e disse muito zangada.
- Jessie! Vai já para o teu quarto, tu não podes ver as minhas coisas estás de castigo, vais ficar fechada no teu quarto durante horas!
Jessie foi para o seu quarto trancada, não sabia porque é que a sua mãe não a deixava ver as suas coisas. Jessie saiu pela janela do seu quarto e foi para o quarto da sua mãe saber ainda mais, se ela volta-se ia para o seu quarto novamente. Mas Daisy foi ver a sua filha no seu quarto mas ela não estava lá, e a janela estava aberta, foi ao seu quarto e viu Jessie a sair pela janela, e gritou.
- Jessie!
E ela caiu da janela do segundo andar. Jessie teve de ir para o hospital mais a sua mãe. No hospital apareceu Selena que a tentou matar.